quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Bioma Marinho

O bioma marinho do Brasil situa-se sobre a "Zona Marinha do Brasil" e apresenta diversos ecossistemas.

A "Zona Marinha do Brasil" é o biótopo da Plataforma continental que apresenta largura variável, com cerca de 80 milhas náuticas, no Amapá, e 160 milhas náuticas, na foz do rio Amazonas, reduzindo-se para 20 a 30 milhas náuticas, na região Nordeste, onde é constituída, basicamente, por fundos irregulares, com formações de algas calcárias. A partir do Rio de Janeiro, na direção sul, a plataforma volta a se alargar, formando extensos fundos cobertos de areia e lama.

A Zona Costeira Brasileira é uma unidade territorial, definida em legislação para efeitos de gestão ambiental, que se estende por 17 estados e acomoda mais de 400 municípios distribuídos do norte equatorial ao sul temperado do País. É um conceito geopolítico que não tem nenhuma relação com a classificação feita pela ecologia. A Zona Costeira Brasileira tem como aspectos distintivos em sua longa extensão através de diferentes biomas que chegam até o litoral, o bioma da Amazônia, o bioma da Caatinga e bioma da Mata Atlântica. Esses biomas com grande variedade de espécies e de ecossistemas, abrangem mais de 8.500 km de costa litorânea.





Equipe: Fabiana, Daniele, Karina, Caroline, Fabrine, Ednalva e Maria Salete.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Lutjanus cyanopterus - Caranha de fundo

Olá Pessoal! 
Somos graduandos do curso de biologia pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, estamos desenvolvendo um trabalho de pesquisa do bioma marinho, da região de Valença-Ba e escolhemos uma espécie endêmica. 
Pesquisadores responsáveis:  Ely, Fabiano, Luciene, Ramon e Sidney.
Essa imagem abaixo, se trata da espécie do ecossistema marinho presente na nossa região. Seu nome científico é Lutjanus  cyanopterus, conhecido popularmente como Caranha de fundo, capturada em um dos pesqueiros próximo, conhecido por rêgo de caranha. 




Biometria - Como identificar a espécie



Morfologia da caranha: Nadadeira dorsal com X espinhos e
14 raios; anal com III espinhos e 7 raios; 45 a 47
escamas sobre a linha lateral. Dentes caninos muito
desenvolvidos, os maiores nas maxilas superior e
inferior com aproximadamente o mesmo comprimento;
lábios grossos. Corpo ligeiramente mais baixo e
alongado que nas demais espécies.
Coloração: Corpo acinzentado com tonalidades avermelhadas; não possui mancha negra arredondada acima da linha lateral, ao nível dos primeiros raios
da segunda dorsal; ocasionalmente apresenta barras escuras pálidas no dorso.
Tamanho: Espécie de grande porte chega a medir 1,2 metros de comprimento.
Dicas para Reconhecimento Visual: lábios grossos; dentes caninos muito desenvolvidos nas maxilas superior e inferior, com aproximadamente o mesmo comprimento; placa de dentes vomerianos sem expansão posterior mediana e ocasionalmente apresenta barras escuras no dorso.


CAPTURA X PESQUEIRO


Para o estudo aprofundado de suas peculiaridades, contudo é primeiramente necessário que se conheça a sua localização, entretanto o número de pesqueiros conhecidos por um mestre é vital para o sucesso da sua pescaria, fazendo toda a diferença entre um mestre de embarcação e um pescador com a habilidade de navegar um barco. Um conhecimento tão precioso quanto este é muitas vezes passado apenas de pai para filho, seguindo a tradição oral das comunidades de pescadores.

PESCA DE LINHA PARA CAPTURA DA CARANHA


A pesca de linha de fundo é realizada manualmente pelo homem, as iscas mais comuns são o camarão, a cascuda e o chicharro. A linha é utilizada com a embarcação parada ou em movimento, com base nisso há três artes de pesca: “pescaria de Corso” e “pescaria de duro” (ou “Fundida”).  Junto com o aviamento os pescadores utilizam uma chumbada na ponta do náilon para a isca descer para o fundo do oceano. Segundo os pescadores, é necessário “engodar” o lugar, jogando algumas iscas na água, onde se está fundido, atraindo os peixes para mais próximos da superfície. Ressaltam ainda, que é melhor pescar de linha durante o verão quando a maré encontra-se calma.

ECONOMIA DA PESCA NA REGIÃO


Após a captura no mar e de retorno ao porto com a pescaria, os pescadores vendem a caranha para peixarias, que ao saírem deixam certo para o recebimento da produção.  Vendendo o quilo da caranha aproximadamente por R$ 4,50, onde os proprietários irão agregar valor ao peixe; fazendo postas, filés e entre outras formas para comercialização, que por sua vez seu valor passará a ser aproximadamente R$ 13,00 o quilo. Atraindo consumidores de toda a região.

                                                      








terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um olhar para o peixe Mero

           Um olhar para o peixe Mero
Olá,
Somos estudantes do segundo semestre da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) do curso de Biologia da modalidade a distancia do pólo de Valença. A nossa equipe de trabalho é composta por Jurema; Lucineide; Luciano ; Maria Madalena; Maria Margarida; e Taiane.

O nosso projeto visa conhecer as caracteristicas do peixe Mero , as relações existentes desse peixe com o ambiente e as possíveis ameaças existente a esse animal,  com intuito de protegermos essa espécie em estudo.
Nesse  primeiro momento estamos realizando a pesquisa bibliográfica para podermos conhecer a dinâmica desse peixe. Logo após iremos para o estudo de campo a fim de coletarmos os dados para contrapormos com a nossa leitura realizada sobre o peixe em questão.
Apesar de algumas dificuldades, estamos ansiosos para realizar o nosso estudo.
Abraços a todos:
Jurema Araujo