UMA AVENTURA EM BUSCA DO PEIXE MERO
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Camarão-rosa (Penaeus brasiliensis)
O Camarão-rosa (Penaeus brasiliensis) é um camarão marinho da família dos peneídeos, encontrado do Leste dos Estados Unidos ao Sul do Brasil. Tal espécie atinge cerca de 18 cm de comprimento e tem o corpo vermelho com pontos escuros. Também é conhecido pelos nomes de caboclo, camarão-branco e vilafranca.
Ao contrário do camarão cinzento que prefere os fundos arenosos, o camarão-rosa vive nas costas rochosas. Uma de suas características é o abdome com formato de acento circunflexo. Ele possui ainda dois pares de antenas compridas e flexíveis, ramificadas em três filamentos dirigidos para frente, para o alto e para trás. Tem olhos grandes e o conjunto do corpo é marcado por estreitas linhas marrom-avermelhadas. O camarão-rosa alimenta-se principalmente de carniça e detritos diversos.
Equipe: Fabiana, Karina, Daniele, Ednalva, Maria Salete, Fabrine e Caroline Aquino.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Bioma Marinho
O bioma marinho do Brasil situa-se sobre a "Zona Marinha do Brasil" e apresenta diversos ecossistemas.
A "Zona Marinha do Brasil" é o biótopo da Plataforma continental que apresenta largura variável, com cerca de 80 milhas náuticas, no Amapá, e 160 milhas náuticas, na foz do rio Amazonas, reduzindo-se para 20 a 30 milhas náuticas, na região Nordeste, onde é constituída, basicamente, por fundos irregulares, com formações de algas calcárias. A partir do Rio de Janeiro, na direção sul, a plataforma volta a se alargar, formando extensos fundos cobertos de areia e lama.
A Zona Costeira Brasileira é uma unidade territorial, definida em legislação para efeitos de gestão ambiental, que se estende por 17 estados e acomoda mais de 400 municípios distribuídos do norte equatorial ao sul temperado do País. É um conceito geopolítico que não tem nenhuma relação com a classificação feita pela ecologia. A Zona Costeira Brasileira tem como aspectos distintivos em sua longa extensão através de diferentes biomas que chegam até o litoral, o bioma da Amazônia, o bioma da Caatinga e bioma da Mata Atlântica. Esses biomas com grande variedade de espécies e de ecossistemas, abrangem mais de 8.500 km de costa litorânea.
Equipe: Fabiana, Daniele, Karina, Caroline, Fabrine, Ednalva e Maria Salete.
Equipe: Fabiana, Daniele, Karina, Caroline, Fabrine, Ednalva e Maria Salete.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Lutjanus cyanopterus - Caranha de fundo
Olá Pessoal!
Somos graduandos do curso de biologia pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, estamos desenvolvendo um trabalho de pesquisa do bioma marinho, da região de Valença-Ba e escolhemos uma espécie endêmica.
Pesquisadores responsáveis: Ely, Fabiano, Luciene, Ramon e Sidney.
Essa imagem abaixo, se trata da espécie do ecossistema marinho presente na nossa região. Seu nome científico é Lutjanus cyanopterus, conhecido popularmente como Caranha de fundo, capturada em um dos pesqueiros próximo, conhecido por rêgo de caranha.
Biometria - Como identificar a espécie
Morfologia da caranha: Nadadeira dorsal com X espinhos e
14 raios; anal com III espinhos e 7 raios; 45 a 47
escamas sobre a linha lateral. Dentes caninos muito
desenvolvidos, os maiores nas maxilas superior e
inferior com aproximadamente o mesmo comprimento;
lábios grossos. Corpo ligeiramente mais baixo e
alongado que nas demais espécies.
Coloração: Corpo acinzentado com tonalidades avermelhadas; não possui mancha negra arredondada acima da linha lateral, ao nível dos primeiros raios
da segunda dorsal; ocasionalmente apresenta barras escuras pálidas no dorso.
Tamanho: Espécie de grande porte chega a medir 1,2 metros de comprimento.
Dicas para Reconhecimento Visual: lábios grossos; dentes caninos muito desenvolvidos nas maxilas superior e inferior, com aproximadamente o mesmo comprimento; placa de dentes vomerianos sem expansão posterior mediana e ocasionalmente apresenta barras escuras no dorso.
CAPTURA X PESQUEIRO
Para o estudo aprofundado de suas peculiaridades, contudo é primeiramente necessário que se conheça a sua localização, entretanto o número de pesqueiros conhecidos por um mestre é vital para o sucesso da sua pescaria, fazendo toda a diferença entre um mestre de embarcação e um pescador com a habilidade de navegar um barco. Um conhecimento tão precioso quanto este é muitas vezes passado apenas de pai para filho, seguindo a tradição oral das comunidades de pescadores.
PESCA DE LINHA PARA CAPTURA DA CARANHA
A pesca de linha de fundo é realizada manualmente pelo homem, as iscas mais comuns são o camarão, a cascuda e o chicharro. A linha é utilizada com a embarcação parada ou em movimento, com base nisso há três artes de pesca: “pescaria de Corso” e “pescaria de duro” (ou “Fundida”). Junto com o aviamento os pescadores utilizam uma chumbada na ponta do náilon para a isca descer para o fundo do oceano. Segundo os pescadores, é necessário “engodar” o lugar, jogando algumas iscas na água, onde se está fundido, atraindo os peixes para mais próximos da superfície. Ressaltam ainda, que é melhor pescar de linha durante o verão quando a maré encontra-se calma.
ECONOMIA DA PESCA NA REGIÃO
Após a captura no mar e de retorno ao porto com a pescaria, os pescadores vendem a caranha para peixarias, que ao saírem deixam certo para o recebimento da produção. Vendendo o quilo da caranha aproximadamente por R$ 4,50, onde os proprietários irão agregar valor ao peixe; fazendo postas, filés e entre outras formas para comercialização, que por sua vez seu valor passará a ser aproximadamente R$ 13,00 o quilo. Atraindo consumidores de toda a região.
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